SEO (Search Engine Optimization): o que é e como fazer

SEO (Search Engine Optimization): o que é e como fazer

Entender o que é o SEO e como ele pode ajudar seu negócio a ter mais visibilidade e visitas qualificadas em seu site é fundamental.
Search Engine Optimization (SEO)

Você sabe o que é SEO e como esta estratégia de marketing digital pode ser um importante canal de tráfego e aquisição de novos clientes para seu negócio? 

Preparamos um Guia completo para você entender como alcançar maior visibilidade orgânica e chegar ao topo do Google. 

Vamos nessa?

Ludy Amano
Curso SEO Básico – Gratuito Online
Aula: SEO (Search Engine Optimization): o que é e como fazer
09:03

O que é SEO

SEO é a sigla para Search Engine Optimization. Em português podemos traduzir como Otimização para Mecanismos de Busca.

O SEO consiste, basicamente, em otimizar o seu site para que ele tenha uma maior visibilidade na busca orgânica (gratuita) do Google. 

Não seria ótimo se a sua marca aparecesse no momento exato em que seu potencial cliente esteja buscando por um conteúdo ou solução no buscador? 

Adoramos a frase abaixo da Martha Gabriel e ela tem tudo a ver com o SEO:

A melhor forma de encontrar o seu consumidor é ser encontrado por ele.

Martha Gabriel

É verdade que temos outros buscadores, como o Bing, por exemplo, no entanto, no Brasil o Google praticamente domina o mercado com mais de 90% de marketshare, portanto, é para ele que otimizamos nossos sites.

market share do google no Brasil

Como o Google Funciona

Todos sabemos que a internet alterou radicalmente o comportamento do consumidor. Nas últimas duas décadas o Google revolucionou a maneira de encontrarmos informação na internet por meio de sofisticados algoritmos que organizaram boa parte da informação disponível na web.

Para entender melhor como o Google conseguiu resolver esse grande desafio (continuando a aperfeiçoar isso até os dias atuais), vamos ver um vídeo do Matt Cutts.

Matt é um ex-engenheiro do Google responsável por uma equipe de spam na web. Nesse vídeo, Cutts apresenta de modo simples como o Google funciona. Veja:

É fácil entender explicando dessa forma, não é? A grandeza do Google como empresa foi conseguir tornar muito fácil o acesso a informações de qualidade por meio de seu buscador. Apesar do Google tornar isso extremamente simples para o usuário, a lógica por trás desse mecanismo é complexa.

Para entender melhor de SEO é importante entender a missão do Google:

“Nossa missão: organizar as informações do mundo e torná-las acessíveis e úteis para todos.”

Google

Para ficar mais claro, vamos detalhar o processo de Rastreamento, Indexação e Ranqueamento que o Google utiliza para gerar seus resultados.

Rastreamento

O processo de rastreamento do GoogleBot (robô do Google) consiste na varredura na internet em busca de conteúdo, examinando o conteúdo e o código de cada URL encontrada. 

Aqui o conteúdo poderá ser um:

  • Site
  • Vídeo
  • Imagem
  • PDF
  • Etc

Independente do formato do conteúdo, estes são “descobertos” por meio de links. Este processo é realizado com o objetivo de encontrar conteúdos novos e atualizados. 

A frequência de rastreamento pode variar de acordo com os sites. Por exemplo: um site de mídia, com milhões de visitantes mensais e várias postagens diárias pode ter um rastreamento mais frequente do que um site institucional de sua empresa, por exemplo. 

Indexação

A fase de indexação é responsável por armazenar e organizar todo o conteúdo encontrado durante a fase de rastreamento. Assim, uma vez que uma página está no índice, ela está pronta para ser exibida como resultado de consultas relevantes.

Neste ponto, a coisa mais importante é responder à seguinte pergunta: “Os mecanismos de busca estão encontrando meu site?” Dessa forma, aqui vai uma dica importante: Vá até o google e digite na busca a expressão: “site:seusite.com” 

Essa pesquisa vai te mostrar quantas páginas indexadas seu site tem no Google. O número exibido te dará uma ideia de quantas páginas estão indexadas e como elas estão aparecendo nas buscas. 

Se houver zero resultados, então temos um problema (como já vimos acontecer algumas vezes em clientes de consultoria). Isso significa que seu site não está indexado no buscador e, portanto, não aparecerá em nenhum resultado de busca, incluindo buscas para sua marca. Se este for o caso, é preciso identificar o problema (veremos mais à frente).

Ranqueamento

Com base nas pesquisas dos usuários, esta fase de ranqueamento e classificação fornece os resultados mais relevantes que melhor respondem às buscas. Desta forma, os resultados são ordenados do mais relevante para o menos relevante.

E como o Google faz isso? Por meio de algoritmos sofisticados que são constantemente atualizados. Para ter uma ideia das principais atualizações do algoritmo do Google, confira este link

O Google está constantemente realizando atualizações de maneira a oferecer melhores resultados de busca aos seus usuários, mas um dos conceitos mais importantes em SEO é entender como funciona o PageRank.

De maneira resumida, o PageRank dá peso e relevância a uma página ou site de acordo com a quantidade e qualidade de links que apontam para ela. Quanto maior o número de links de sites relevantes e com autoridade apontando para o seu, maiores são as chances de seu site ranquear bem na busca orgânica do Google.

pagerank do google

Bem, depois de ter entendido estas três etapas que os robôs do Google percorrem, aqui está um outro vídeo (em inglês) falando sobre Como a Busca Funciona no Google, explicando em detalhes este processo, incluindo o entendimento pela intenção de busca dos usuários. Confira:

Por que SEO se tornou tão importante?

Com o crescimento e melhoria das buscas pelo Google, cada vez mais pessoas foram atraídas a consumir seus serviços diariamente. E, com eles, obviamente, as empresas passaram a se interessar por essa audiência.

Ora, se as pessoas utilizam o buscador para encontrar as informações de que precisam, então obviamente os primeiros resultados dessas buscas têm muito valor, certo?

Isso é óbvio hoje, mas nem sempre foi assim. A realidade é que no início desse processo uma minoria conseguiu visualizar o que estava para acontecer nos próximos anos. O SEO realmente começou a ganhar força nos últimos 10 a 15 anos aqui no Brasil. Antes disso, sabia-se muito pouco sobre o assunto.

Com o maior entendimento do poder que o Google tinha em mãos, as empresas começaram então a se organizar e juntar esforços – se unindo a agências especializadas, consultorias e outros players – para perseguir as primeiras posições no Google.

É importante entender a diferença entre SEO e PPC. Por isso, é preciso deixar claro que SEO não tem nada a ver com campanhas de links patrocinados (anúncios) no Google.

O PPC (Pay per Click) está relacionado aos links patrocinados e está disponível na maioria dos mecanismos de busca. O Google Ads é a plataforma self-service do Google, em que você poderá anunciar nas redes de pesquisa e display (incluindo o youtube e aplicativos da Google Play).

No caso das campanhas de links patrocinados você investe um valor para que seus anúncios apareçam nas redes do Google e isso traz resultados no curtíssimo prazo já que os anúncios começam a ser exibidos, na maioria dos casos, alguns minutos ou no máximo algumas horas logo após a criação. É a parte em vermelho na imagem abaixo (e aparecem com a palavra “anúncio” ao lado).

links patrocinados x seo

Já para aparecer bem posicionado no Google orgânico não existe nenhuma forma de pagamento ou resultado a curtíssimo prazo. Mas isso é assunto para o próximo tópico.

Como aparecer na primeira página do Google utilizando o SEO?

Antes de tudo, para aparecer bem posicionado na primeira página do Google utilizando o SEO é preciso entender algumas coisas:

  • Existem centenas de fatores que são considerados pelos algoritmos do Google para ranquear uma página;
  • Ninguém sabe exatamente quais são todos esses fatores, embora tenhamos bem mais claro hoje muitos deles;
  • A competição nesse campo do SEO aumentou muito nos últimos anos (todos querem estar na primeira página, certo?);
  • Para conquistar (e manter) um bom posicionamento no Google geralmente é necessário um trabalho de médio a longo prazo (os resultados não são imediatos);
  • Muito estudo, dedicação e persistência estão envolvidos no processo. Muitas horas de trabalho árduo.
  • Não há como ter nenhuma garantia de que você conseguirá estar no topo da primeira página orgânica para determinados termos-chave, mesmo fazendo tudo certo. Aliás, se alguém lhe prometer isso, desconfie.

Vendo essas afirmações acima, parece desanimador, não é mesmo? Mas calma. Todo esse esforço pode ser extremamente recompensador. Vamos entender alguns conceitos do SEO que vão te ajudar a obter melhores resultados na busca orgânica.

SEO On Page

Quando falamos SEO On Page, significa que devemos otimizar os elementos que estão dentro de nosso site. Embora isso seja uma tarefa básica do SEO, infelizmente ainda hoje, muita gente não o faz adequadamente.

Explicando melhor: Para que o buscador (Google Bot) consiga correlacionar o conteúdo de nossa página ao termo de busca utilizado, devemos ter vários elementos de nosso site otimizados para que o Google consiga “escanear” nosso conteúdo e entender que somos relevantes para determinada busca.

Bem, e como fazer então para ser relevante para o Google? Veremos vários fatores, mas vamos começar do básico: Uma pesquisa de palavras-chave. 

Pesquisa de Palavras-Chave

Uma pesquisa de palavras-chave é o ponto inicial de uma estratégia de SEO para entender, basicamente: 

  • O que as pessoas estão buscando? 
  • Qual a intenção de busca?
  • Qual o volume de buscas sobre determinados tópicos?
  • Como elas buscam? Em que formato preferem ver o conteúdo?
  • Que palavras e expressões as pessoas utilizam? 
  • Que perguntas elas fazem sobre o assunto?
  • Quais palavras de “cauda longa” podem ser trabalhadas? (palavras que possuem baixo volume de buscas e, geralmente, baixa concorrência)
  • E assim por diante

A partir daí você deverá agrupar as palavras-chave por intenção de busca e organizar a arquitetura de seu site com base nesta pesquisa. 

Um ponto importante: é fundamental investir um tempo nisso. Por mais tentador que seja construir seu site com base em “palavras que você acredita fazerem sentido”, sem validar por meio de ferramentas específicas, não faça isso. Uma falha neste ponto e você poderá comprometer toda a estratégia de SEO On Page de seu site.

Não se preocupe: para entender como fazer uma pesquisa de palavras-chave na prática, inscreva-se em nosso Curso de SEO Gratuito. Nele você vai encontrar aulas que te ajudarão a fazer todo este processo com tranquilidade e confiança. 

E por que as palavras-chave são importantes?

Apesar do Google ter evoluído muito nos últimos anos, seus algoritmos ainda rastreiam as páginas em busca de palavras-chave relevantes de acordo com a busca de um usuário. 

Ao analisarmos o site do próprio Google, na seção “Como funciona a Pesquisa”, vemos que eles deixam claro a importância das palavras-chave no texto, além de outros fatores, é claro (ignore os erros de português desta página). 

Uma dica aqui: Procure utilizar a sua palavra-chave logo no início de seu texto, entre as primeiras 100 palavras. Por que? Há indícios de que o algoritmo do Google dá maior peso para os primeiros termos. Obviamente, insira a palavra-chave exata e seus sinônimos e variações ao longo do texto.

Portanto, tenha em mente que uma boa pesquisa de palavras-chave aliada a uma boa produção de conteúdo utilizando estes termos são a base para um bom trabalho de SEO On Page.

Título (title tag)

O título principal daquela página, também reconhecido pela tag H1. Por exemplo, ao olhar o código fonte de uma página, você veria o título assim:

<h1>Título da Página </h1>

Recomenda-se o uso da palavra-chave no título e uma frase que descreva o que o usuário irá encontrar na página. E um outro ponto importante: você deve ter apenas um título (tag H1) em cada página, diferentemente das demais tags (H2 até H6), em que poderá inserir mais de uma vez. 

Existem algumas pesquisas que demonstram que os sites que estão nas primeiras posições utilizam, essencialmente, a exata palavra-chave da busca dos usuários, como esta pesquisa com mais de 11 milhões de buscas analisadas pelo site Backlinko.

Assim, ao escrever seus títulos de páginas e posts, certifique-se de utilizar a palavra-chave exata (ou parcial), de preferência, no início. 

URL amigável

Uma URL fácil de entender para o usuário. Em vez de: meusite.com.br/?p=654 a URL amigável seria: meusite.com.br/seo-para-leigos

Sempre que estamos falando de SEO, estamos falando de responder uma busca de uma pessoa. Por mais que tenhamos que otimizar nosso site para os robôs do Google, é essencial que, antes de tudo, estejamos focados em oferecer a melhor experiência possível para um outro ser humano. Neste caso, uma URL amigável é o básico.

Uma boa prática é separar as palavras com hífen (-), assim como no exemplo anterior. Nem todos os buscadores interpretam bem outros sinais como o underline (_) ou espaços (%20), por exemplo.

Atualmente a maioria dos CMS (Content Management System) como WordPress, Joomla, Drupal ou plataformas de e-commerce já possuem esta funcionalidade nativa.

Meta Description

Uma descrição resumida do que o usuário irá encontrar naquela página. Pode ou não ser usada pelo Google para a exibição na SERP (Search Engine Results Page – ou Página de Resultados de Busca).

Uma boa meta description deve ser relevante e resumir muito bem o que sua página traz como conteúdo. Ofereça num curto espaço (cerca de 150 caracteres) informações suficientes para que uma pessoa entenda se aquela sua página é relevante o suficiente para responder sua pergunta.

Heading Tags (ou Hierarquia de conteúdo)

As heading tags priorizam e trazem hierarquia para os títulos e subtítulos de determinada página, facilitando a leitura do usuário. Elas são especialmente úteis para páginas com conteúdo mais longo por facilitar sua organização. 

Veja um exemplo de uma página sobre viagem à Roma, por exemplo:

<h1> Guia de Viagem à Roma</h1>

<h2> Parques para visitar em Roma </h2>

<h3> Parque XYZ </h3>

<h3> Parque ABC </h3>

Qualidade do conteúdo

O Google está cada vez melhor em trazer resultados de busca relevantes. Quanto mais qualidade seu conteúdo tiver, maiores as chances do algoritmo considerar suas páginas para determinados termos.

Foi-se a época em que bastava inserir um pequeno texto e algumas palavras-chave para que o buscador exibisse sua página bem posicionada. Como vimos, o algoritmo é atualizado constantemente exigindo sempre melhores resultados e experiência para o usuário e, além disso, temos a concorrência que também aumentou muito.

Uma dica é: sempre que possível, utilize links para referências externas. E por que isso? Ao fazer isso, o Google tem dois benefícios:

  • O algoritmo entende melhor sobre o que é sua página
  • O algoritmo entende que sua página é um hub de informações relevantes, dando maior peso na busca. 

De fato, numa pesquisa da Reboot Online descobriu que os links externos são considerados um dos fatores de ranqueamento e, além disso, demonstram boas práticas de SEO.

Mas cuidado: Não faça links para qualquer site, procure por sites confiáveis e que sejam referência em seu setor. 

Ainda sobre qualidade de conteúdo, fizemos um vídeo dando várias dicas e estratégias para otimizar um Blog e gerar mais tráfego com ele, confira:

Palavra-chave nas Imagens

As imagens do seu site devem estar todas nomeadas (mesma lógica que URLs amigáveis – para facilitar o encontro do usuário numa pesquisa por imagens, por exemplo). Em vez de subir uma imagem chamada DSC00023354.jpg, suba uma imagem como resultados-google.jpg. Procure, sempre que possível, utilizar as palavras-chave nas imagens também.

Tag ALT nas Imagens

A tag alt (texto alternativo) é responsável por exibir um texto para deficientes visuais (com leitores de tela), além de exibir o texto em caso de imagem quebrada no site. Procure utilizar a descrição daquela imagem e inserir a palavra-chave, se fizer sentido.

É importante que todas as suas imagens contenham a tag ALT preenchida. Em plataformas como o WordPress, por exemplo, este processo é muito simples. Basta clicar na imagem e, na lateral direita, você verá esta opção para preencher. 

tag alt nas imagens

Tamanho das imagens

Imagens muito pesadas podem impactar negativamente o carregamento de seu site, tornando-o mais lento, prejudicando, portanto, o SEO. Procure deixar as imagens mais leves possíveis (com poucos Kbytes).

Uma dica: Antes de realizar o upload da imagem em seu site, melhore sua otimização em sites como o tinypng.com que otimiza e comprime o tamanho da imagem, seja ela jpeg, png ou webP. 

Linkagem interna

Fazer links entre páginas internas do seu site também é uma maneira de realizar uma otimização On Page no SEO. 

Você se lembra que lá no início falamos que os robôs rastreadores do Google utilizam links para encontrar páginas, certo? Pois bem, a estruturação de seus links internos importa (e muito!) para o SEO. 

Quando você cria links de uma página para outra em seu site, você tem dois benefícios claros: 

  • oferece uma melhor experiência ao usuário, que poderá se aprofundar em conteúdos de seu interesse;
  • facilita o encontro das páginas de seu site para os robôs dos buscadores;

Além disso, um outro benefício dos links internos é passar relevância para páginas específicas de seu site. Por exemplo, esta página que você está lendo é uma página importante para nosso site, portanto, ao utilizarmos o termo “SEO” em outras páginas e posts, criaremos links internos apontando para ela. 

Mas cuidado, não exagere. Na prática, quanto mais links você tiver numa única página, menos relevância cada link passará à sua página de destino. Esse alerta vale apenas se você tiver uma página com muitos links (muito mesmo). Segundo as Diretrizes Gerais para Webmasters do Google, eles recomendam limitar o número de links em uma página a um número razoável (alguns milhares no máximo). 

Isso tem uma razão: um número muito grande de links pode atrapalhar a experiência do usuário em vez de ajudar.

Pense em como estruturar este planejamento de links internos em seu site para ganhar relevância nos rankings do google. 

Escaneabilidade

A escaneabilidade é um conceito de webwriting que define se um texto apresenta uma leitura fluida e fácil. Este nome vem de “scanner” mesmo, pois a maioria das pessoas tende a passar o olho rapidamente sobre um texto, em busca das partes mais relevantes. 

Um texto escaneável, portanto, é um texto em que o usuário rapidamente encontra as informações que procura. 

exemplo de um texto não escaneável e outro escaneável

Nesta altura do campeonato você já entendeu que o Google privilegia a experiência do usuário para ranquear os conteúdos, certo? Então atente-se a isso em suas páginas para que você possa ter melhores resultados no SEO. 

Algumas técnicas que você pode utilizar para melhorar a escaneabilidade de suas páginas:

  • utilize negrito
  • insira subtítulos
  • tenha marcadores (bullet points, por exemplo, listas, etc)
  • dê espaçamento adequado entre as informações
  • utilize imagens
  • utilize vídeos
  • utilize links

Velocidade de Carregamento

Quanto mais rápido seu site carregar, melhor. Lembre-se: O Google tem por objetivo oferecer o melhor serviço e experiência de busca ao usuário. Portanto, ter um conteúdo incrível mas um site lento fará com que seu site seja penalizado no ranking orgânico.

Mais à frente veremos mais detalhes sobre o PageSpeed Insights, uma ferramenta do próprio Google que te ajudará a mensurar a velocidade e experiência que seu site está entregando aos seus usuários. 

Design Responsivo

website responsivo
Website responsivo

O mundo é cada vez mais mobile. Sendo assim, não faz sentido ter um site que não seja otimizado para os dispositivos móveis. Desde 2015 as buscas móveis são maiores que as buscas em desktop.

Vale lembrar o conceito de mobile first index, que significa dizer que o Google utiliza predominantemente a versão mobile para os processos de indexação e ranqueamento (anteriormente a versão utilizada era a versão para computador). 

Um importante aliado para verificar se o seu site está bem alinhado a este ponto da otimização de SEO On Page é o Google Search Console. Nele você encontra um relatório chamado: “Facilidade de uso em dispositivos móveis”. 

relatório de facilidade de uso em dispositivos móveis no google search console

Se o seu site tiver algum erro nestas páginas mobile, este relatório vai apontar quais são e o que você precisa fazer para corrigi-los. 

Caso queira saber tudo sobre esta importante ferramenta de SEO, confira nosso Curso de Google Search Console

Segurança (protocolo https)

O Google recomenda que todos os sites tenham o protocolo https como forma de aumentar a segurança para os usuários. Este protocolo é o que aparece antes de seu endereço de site. Em nosso caso:

https://www.mirago.com.br

Os certificados SSL são utilizados para criptografar os dados. Eles garantem que os dados trocados entre o servidor e o navegador permaneçam privados.

Desde julho de 2018, o Google Chrome passou a exibir um alerta de site não seguro para páginas que utilizam apenas o protocolo http. 

site inseguro sem o protocolo https

Para garantir seu protocolo https em seu site, fale com sua empresa de hospedagem ou desenvolvedor.

SEO Off Page 

Depois de entender a fundo a otimização de SEO On Page e criar um conteúdo de valor em seu site, agora é o momento de entendermos o que é e como funciona o SEO Off Page. 

A otimização off page está muito ligada a um termo chamado link building. Sem dúvida é o fator mais importante desse tipo de otimização em SEO e tem a ver com a origem do Google e a forma como ele utilizou seus algoritmos para dar relevância às páginas.

Link Building

Como vimos, a empresa criou o Pagerank, um mecanismo que dava relevância a uma página com base nos outros sites em que apontavam links para ela. O algoritmo do Google avalia tanto a quantidade como a qualidade desses links (e, a partir disso, monta um ranking dos melhores resultados).

A mesma lógica se aplica à nossa realidade. Imagine que você está visitando uma cidade turística pela primeira vez e pergunta a cinco pessoas diferentes: “Qual é o melhor restaurante da cidade?” e quatro dos cinco respondem que é o “Restaurante da Orla”, então você estará mais confiante de que aquele é um bom restaurante.

Portanto, quanto mais e melhores links apontarem para o seu site, mais relevante ele se tornará. É claro que quanto mais sites relacionados ao seu negócio apontarem para o seu site melhor (você terá mais relevância com sites com autoridade em seu mercado do que outros sites que possuem pouca relevância com o assunto que você trata).

O acrônimo E-A-T

Nas diretrizes de qualidade da busca do Google, eles se referem ao termo EAT, um acrônimo de:

  • Expert (especialista)
  • Authoritative (autoridade)
  • Trustworthy (confiável)

O Google dá um peso relevante a cada um destes termos para validar se um link é relevante ou não. Portanto, sites que não possuam estas características tendem a ter uma qualidade inferior para o algoritmo.

Desta forma, aqui você tem pistas importantes para seguir um trabalho sério e pensado no longo prazo em relação ao SEO. Seu site conseguirá muito mais relevância na busca orgânica do Google se conseguir links de sites relevantes em seu mercado apontando para ele. 

Links dofollow e nofollow

Basicamente os links entre sites podem ser de dois tipos: 

  • dofollow (passa autoridade de um site para o outro)
  • nofollow (não passa autoridade de um site para outro)

Por padrão, ao criar um novo link e apontar para um outro site, este link será um link dofollow. Esse atributo indica ao robô do Google que ele deve seguir o link e que este passará sua “autoridade” ao site indicado. 

No caso do link nofollow, este atributo impede que o robô do Google siga aquele link e transmita a autoridade do site que fez o apontamento. 

Exemplo de um Link padrão:

<a href="https://www.mirago.com.br/">site da Mirago</a>

Exemplo de um link com a tag Nofollow:

<a href="https://www.mirago.com.br/" rel="nofollow">site da Mirago</a>

Você pode estar pensando: Mas porque usar este link nofollow? Bem, muitas pessoas tentam usar links de forma indiscriminada e isso serve como uma “barreira” para este tipo de ação. Por exemplo, os links nofollow são muito utilizados em caixas de comentários de blogs e links de mídias sociais, por exemplo, evitando que os usuários façam “SPAM” de links por aí. 

Apesar de não transmitir autoridade de um site para o outro no SEO, estes links nofollow ainda têm sua relevância na medida em que podem gerar tráfego para seu site, fazendo com que mais pessoas conheçam sua marca.

O que você deve evitar no link building

Agora que você já entendeu a importância dos links externos apontando para o seu site para melhores resultados na busca orgânica do Google, vamos entender o que NÃO fazer em sua estratégia de link building. 

Basicamente, você deve evitar: 

Compra de Links

Apesar do Google não saber exatamente se um link foi comprado ou não, o mecanismo de busca tem alguns sinais para descobrir isso. Por exemplo: se você comprou um link em determinado site, há grandes chances de que este site faça isso com outras empresas.

Se o Google entender que um site está comprando ou vendendo links, o algoritmo pode dar uma punição severa, o que vai prejudicar seu ranqueamento. É tudo o que você não deseja, certo?

Para deixar claro, você pode pagar para ter um backlink inserido no site de outra empresa ou portal (como seria o caso com anúncios), mas esses links não podem passar a autoridade do link. Os links pagos devem ser indicados com um atributo de link rel = “nofollow” ou rel = “sponsored” (patrocinado).

Links de baixa qualidade

Lembre-se sempre: qualidade importa e para os links não poderia ser diferente. Provavelmente você já deve ter visto alguns sites desse tipo com centenas ou milhares de categorias e links apontando para múltiplos sites. 

O algoritmo do Google entende que sites como esse tentam manipular os resultados na busca e, portanto, tendem a reduzir seu impacto no SEO. 

Troca de Links

Talvez uma das formas mais comuns de conquistar novos links atualmente, esta prática não é recomendada pelo Google. Se você é um profissional de marketing que atua com um blog, talvez já tenha recebido um e-mail do tipo “troca de links” ou algo do gênero.

As diretrizes de qualidade do Google alertam contra a troca “excessiva” de links. Não sabemos ao certo o que é considerado excessivo, no entanto, tudo indica que numa escala pequena isso não deve atrapalhar seus resultados. 

De certa forma, conseguir links com parceiros de negócios, colaboradores e clientes (e inserir links apontando para o site deles) pode ser algo desejável, se realizado de maneira apropriada e em baixa escala. Mas vale o alerta: não exagere para não receber penalidades.

Como saber quantos backlinks meu site possui?

Você pode consultar quais links apontam para o seu site com a ajuda de ferramentas específicas. Aqui nós indicamos o Backlink Checker do Ahrefs

Basta inserir o endereço da página desejada e clicar em verificar backlinks. A ferramenta irá mostrar o número total de backlinks para o seu site e apresentará uma lista dos principais links de sites que apontam para o seu, bem como sua relevância.

análise de backlinks de um site

Você pode fazer este processo para uma página específica ou um subdomínio, por exemplo. 

Vale a pena fazer esta consulta e monitorar rotineiramente a evolução de seus backlinks.

Como conseguir links para meu site?

A pergunta que você deve estar se fazendo é: “Ok, entendi a importância dos links. Agora, como faço para conseguir mais backlinks apontando para o meu site?”

Aqui vão três técnicas muito úteis:

Link Bait

A primeira técnica para você aumentar o número de links de qualidade em seu site é criar conteúdos muito bons, épicos mesmo. Quando você é capaz de criar conteúdos tão melhores que a concorrência, estes irão atrair naturalmente a atenção de outras pessoas (se você fizer um bom trabalho de divulgação inicial). 

Algumas dicas de conteúdos que podem trazer novos backlinks incluem: 

  • Pesquisas exclusivas
  • Conteúdos altamente aprofundados
  • Ferramentas próprias
  • Entrevistas com experts
  • Infográficos exclusivos
  • Tópicos “quentes” ou recém lançados

Skyscraper Technique

Esta é basicamente uma extensão da técnica anterior, mas o Brian Dean, do site Backlinko, chama esta técnica de “Skyscraper Technique” ou “Técnica do arranha-céu”. Basicamente, consiste na criação de um conteúdo (muito) melhor que o conteúdo já bem posicionado no Google para um termo que você deseja ranquear. Huum, um tanto ousado, não acha? Talvez, mas o fato é que ela funciona.

Bem, vamos aos 3 passos desta técnica: 

  • Encontre um conteúdo popular com links de outros sites;
  • Crie um conteúdo melhor sobre o mesmo tópico e publique-o em seu site;
  • Promova seu conteúdo para as pessoas certas e deixe-as saber que existe.

E aqui vão algumas dicas que ele dá: 

  • Torne o conteúdo muito visual
  • Apresente Guias Completos
  • Seja controverso
  • Use dados, pesquisas e estudos
  • Crie conteúdo de oportunidade (timing certo)
  • Estude páginas que as pessoas já linkaram (para benchmarking)
  • Use gatilhos emocionais
  • Crie conteúdos úteis
  • Promova seu conteúdo (mídias sociais, press releases, e-mail).

Guests posts

Os guests posts são uma estratégia de publicação de posts em sites e blogs parceiros. Na prática, você pode oferecer a produção de um conteúdo relevante para uma empresa relacionada ao seu nicho e, em troca, solicitar a inclusão de um ou mais links para seu site. 

Caso o link tenha a tag “dofollow”, a autoridade do site parceiro será “transmitido” ao seu site por meio do link. 

No entanto, como já dissemos anteriormente, esta técnica deve ser usada com moderação para que você não tenha problemas de qualidade com o algoritmo do Google e seja punido por isso.

Autoridade do domínio

A autoridade de um domínio representa sua “força” perante determinado assunto ou tópico. Um fator importante sobre a autoridade do domínio tem a ver com os backlinks, que acabamos de ver. Quanto maior quantidade e qualidade de links externos apontando para o seu site, maior tende a ser a autoridade de seu domínio. 

autoridade de domínio

Além dos links, existem outros fatores que os algoritmos utilizam para determinar a autoridade de seu domínio. Essa métrica apenas aponta o quão competitivo seu site pode ser nas buscas orgânicas do Google, no entanto, não deve ser utilizada de maneira isolada, já que o Google considera muitos outros fatores de classificação, como vimos. 

Muito bem, espero que tenha ficado claro para você as diferenças entre SEO On Page e SEO Off Page. Para resumir, fizemos um vídeo que você pode conferir abaixo:

Com isso fechamos esta parte de otimização On Page e Off page e vamos entrar em outras áreas importantes para uma estratégia de SEO.

SEO Local

Ao buscar no Google por “pizzaria” por exemplo, você vai notar que ele exibirá um mapa. Isso porque ele entende que essa é uma busca local.

Para alguns segmentos do mercado a busca local é muito importante. Os negócios locais são os que mais dependem desse tipo de otimização.

O que é um negócio local?

O negócio local é todo tipo de empresa que vende um produto ou serviço em que as pessoas precisam ir até o estabelecimento para consumir. Também se enquadram aqui, negócios que atendem na localidade do cliente, ou seja, que se deslocam até o cliente para poder prestar o serviço.

Exemplos de negócios locais: padaria, barbearia, salão de beleza, pizzaria, restaurante, bar, oficina mecânica, entre outros.

O que é a busca local?

Sempre que o Google exibe um mapa nos resultados de pesquisa é porque ele entende que a busca realizada é local. Isso porque o Google entende que a localização dos estabelecimentos é um fator relevante para encontrar a melhor opção.

Se você possui um negócio local, é fundamental se preocupar com o SEO Local (otimização para a busca local).

Primeiro, você vai aparecer para pessoas buscando empresas do seu ramo ou produtos e serviços que você oferece. Mas isso não significa aparecer para qualquer pessoa. Isso significa aparecer para pessoas com interesse no que você oferece, na região que você oferece.

Segundo, fazer SEO Local é também se preocupar em aparecer no Google Maps. Muitas pessoas buscam locais diretamente no mapa, por isso você deve garatir que sua empresa está lá.

Para isso acontecer, é fundamental que sua empresa esteja cadastrada no Google Meu Negócio e utilize essa ferramenta gratuita de maneira eficiente.

Uma vez cadastrada, a sua empresa pode exibir muitas informações relevantes no Google, como:

  • Nome da empresa
  • Endereço
  • Telefone
  • Horário de funcionamento
  • Fotos
  • Cardápio ou Lista de produtos/serviços
  • Link para serviços de agendamento (restaurantes. bares, salão de beleza, etc)
  • Avaliações de clientes
  • E muito mais

SEO para imagens

Quando o assunto é busca, a busca por imagens tem um lugar muito representativo. Depois da busca web no próprio Google, o segundo lugar onde mais ocorrem buscas é no Google Imagens, seguido do YouTube (dados do mercado americano no gráfico abaixo).

seo para imagens

Fonte: Jumpshot & Sparktoro

Por isso, fazer o SEO das imagens é de extrema importância. Existem segmentos de mercado em que a busca por imagem ganha uma importância maior. São mercados em que as buscas costumam ser altamente visuais, como por exemplo: turismo, moda, beleza, estética, design, decoração, arquitetura, entre muitos outros.

Nesse tipo de segmento, as pessoas costumam ter uma expectativa maior de encontrar referências visuais. Portanto, capriche na otimização de imagens.

SEO para Youtube

Depois do Google, o segundo maior mecanismo de busca do mundo é o YouTube. Uma vez que o brasileiro é grande consumidor de vídeos no YouTube, é importante estar atento a sua estratégia de vídeos.

No gráfico anterior você viu que a busca dentro do YouTube é muito significativa. Sendo assim, fazer SEO no YouTube é tão importante quanto se preocupar com o SEO do seu site ou blog.

Com a chegada das assistentes pessoais (Siri, Google Assistant, Alexa, Cortana, Bixby, etc) e também de dispositivos como a Alexa/ Echo, Google Home e Apple HomePod, a busca por voz só tende a crescer.

As novas gerações já crescem nesse novo cenário. Por isso, é cada vez mais comum encontrar crianças que mal sabem ler e escrever e já encontram tudo o que querem no YouTube usando apenas a voz.

Cerca de 20% de todas as buscas mobile já são realizadas via voz. Vale lembrar que as buscas mobile já superaram as buscas desktop no Google.

Dessa forma, pensar em SEO para buscas por voz é uma tarefa importante para quem não quer ficar para trás.

White hat vs black hat SEO

O Google trabalha arduamente para que seu algoritmo consiga entregar os melhores resultados de buscas, com a melhor experiência ao usuário. 

Para que isso aconteça, os engenheiros da empresa não apenas trabalham para oferecer as melhores respostas, mas também para combater práticas desleais de competição, que incluem conteúdos de baixa qualidade. 

Este tipo de conteúdo e outras técnicas empregadas, muitas vezes criadas com o objetivo de “enganar” o algoritmo, são chamadas de black hat.

Nos primeiros anos do Google e até cerca 10 a 15 anos atrás, era mais fácil “burlar” as melhores práticas determinadas pelo Google e conseguir boas posições na busca orgânica. 

Algumas das técnicas de Black Hat mais conhecidas são: 

Keyword Stuffing

Inserir muitas palavras-chave (além do natural) numa mesma página. Por muito tempo essa prática funcionou, no entanto, com o tempo o Google aperfeiçoou seus algoritmos para evitar que esta prática pudesse ganhar destaque nas buscas. 

Cloaking

Mostrar um conteúdo diferente para os usuários e para o robô do Google. Isso poderia ser utilizado para enviar os usuários a visitarem páginas irrelevantes para sua busca ou até mesmo perigosas. 

Conteúdo gerado automaticamente

Este tipo de conteúdo é criado via programação e é construído com o objetivo de manipular os resultados da pesquisa. Alguns exemplos incluem:

  • Textos com palavras-chave mas sem sentido para o usuário;
  • Textos traduzidos por ferramentas automáticas sem revisão humana antes da publicação
  • Textos gerado por meio de processos automatizados via programação
  • Combinações de conteúdos diversos, de vários sites, sem adição significativa de valor

Textos e links ocultos

Com o objetivo de “enganar” o robô do Google, alguns desenvolvedores criavam textos e links ocultos ao usuário numa página, mas que era “lido” pelo robô do Google. Por exemplo: uma página com fundo branco poderia ter textos com a palavra-chave embutida naquele fundo, também na cor branca. Desta forma, apesar do usuário não visualizar o texto, o robô do Google conseguia captá-lo.

Intrusão

Uma outra prática que afeta diretamente os resultados de busca é o que chamamos aqui de intrusão, ou seja, conteúdos (geralmente anúncios, banners e popups) que afetam a experiência do usuário na página. 

Fonte: Google

No entanto, não são todos os comunicados que afetam negativamente a experiência do usuário. Segundo o próprio Google, banners ou caixas de diálogo que contém avisos importantes, por exemplo: 

  • aviso de cookies
  • verificação de idade (sites de bebidas alcoólicas geralmente tem)
  • conteúdo não indexável que está atrás de um paywall
  • banners que usam um espaço de tela, mas são facilmente dispensáveis
banner no mobile

Link Farms

Uma outra técnica de Black Hat SEO muito utilizada no passado é chamada de Link Farm, que consiste em utilizar vários sites ou páginas apenas contendo backlinks para um site principal ou entre eles. 

representação gráfica de uma estratégia link farm (black hat seo)

Apesar de já ter funcionado no passado, atualmente, como você deve imaginar, esta é uma técnica passível de punição pelo Google. 

Inserimos todas estas técnicas de Black Hat SEO aqui justamente para que você não cometa o erro de cair em algumas delas. Evite e fuja deste tipo de “otimização”!

Ao contrário das técnicas Black Hat de SEO, as técnicas White Hat são técnicas que estão de acordo com as diretrizes de qualidade do Google (todas que estamos vendo neste texto, com exceção destas black hat recém apresentadas).

Vantagens do SEO

Existem inúmeras vantagens ao realizar a otimização do seu site, dentre elas:

  • As visitas são gratuitas, você não paga por clique;
  • Aumento significativo no tráfego do seu site;
  • No geral, visitantes da busca orgânica tendem a ser mais qualificados;
  • As pessoas tendem a associar as empresas que aparecem no topo do Google a empresas mais confiáveis;
  • Melhora no ROI (Return Over Investment).

Desvantagens do SEO

Agora vamos entender quais são os pontos negativos do SEO:

  • Dificilmente traz resultados no curto prazo, especialmente em segmentos muito competitivos;
  • Não é algo tão simples e muitas vezes exige conhecimento técnico;
  • Não depende só de você;
  • As regras podem mudar. O Google define como ele decide quem fica em qual posição, e podem haver mudanças.

Experiência do Usuário e SEO

Como vimos anteriormente, o Google se preocupa muito em oferecer os melhores resultados possíveis numa busca e isso, necessariamente, passa por uma excelente experiência do usuário. 

No entanto, o termo “experiência do usuário” pode ser um tanto amplo demais, não acha?  Afinal, o que exatamente o Google leva em consideração (em critérios objetivos) quando falamos de oferecer uma melhor experiência ao usuário?

Foi exatamente para responder essa pergunta de muitos usuários e desenvolvedores que o Google criou o conceito de Core Web Vitals.

Core Web Vitals

Atualmente não é possível falar em SEO sem falar em Core Web Vitals. As Web Vitals são uma iniciativa do Google que visa fornecer uma orientação unificada em relação a sinais de qualidade nos sites relacionados à uma boa experiência do usuário. As Core Web Vitals são um subconjunto de Web Vitals.

Atualmente, são 3 as Core Web Vitals principais, são elas:

  • Largest Contentful Paint (LCP), ou Maior renderização de conteúdo, mede o desempenho do carregamento de uma página ou site. Idealmente, o LCP deve ocorrer dentro de 2,5 segundos após o início do carregamento da página para oferecer uma boa experiência ao usuário.
  • First Input Delay (FID), ou Atraso da primeira entrada, mede a interatividade. As páginas devem ter um FID de 100 milissegundos ou menos para oferecer uma boa experiência, segundo o Google.
  • Cumulative Layout Shift (CLS), ou Mudança cumulativa de layout: mede a estabilidade visual. As páginas devem manter um CLS de 0.1. ou menos para oferecer uma boa experiência ao usuário.

Com estas métricas fica mais simples você entender no que focar em seu site para fornecer uma boa experiência ao usuário. 

Bem, você deve ter notado que estas métricas são mais técnicas, por isso a importância de contar com um bom profissional de desenvolvimento web para ajudar a perseguir essas metas (que não são fáceis). 

É importante dizer que o Google está constantemente aperfeiçoando seus modelos para avaliar a experiência do usuário e no futuro outras métricas deverão ser incorporadas às Core Web Vitals. 

Pagespeed insights

Para te ajudar nesta missão de oferecer a melhor experiência ao usuário, o Google desenvolveu uma ferramenta que será uma grande aliada em seus esforços de SEO: Trata-se do Pagespeed Insights.

pagespeed insights

Basta digitar a URL de seu site para que a ferramenta faça uma análise e atribua uma nota para a experiência de seu site tanto no mobile quanto no desktop. Veja os resultados da Mirago: 

Em nosso caso específico, temos melhorias a fazer sobretudo na versão mobile do site. 

O interessante da ferramenta é que ela indica quais caminhos você deve seguir para aperfeiçoar sua experiência de navegação, baseado nos Core Web Vitals que citamos acima. Veja: 

Neste caso específico, as métricas de FCP e LCP precisam ser melhoradas, enquanto as métricas FID e CLS estão aprovadas (detalhe em verde à frente). 

Baseado nestes indicadores, você pode solicitar a um desenvolvedor que realize melhorias em seu site para que possa ganhar em performance e oferecer uma melhor experiência ao usuário. 

Como fazer o SEO que funciona?

Ok. Depois de ter visto todos estes conceitos, como planejar uma estratégia de SEO que realmente funciona? 

Para responder essa pergunta, estruturamos a resposta em alguns tópicos fundamentais:

1. Defina e tenha clareza sobre seus objetivos

A clareza de objetivos numa estratégia de SEO vai te ajudar a chegar mais longe. Na verdade, não é só no SEO, basicamente para qualquer outra estratégia de marketing digital este ponto é fundamental. 

Mas, de quais objetivos estamos falando? 

Geralmente o SEO se relaciona muito com a etapa de atração e aquisição de novos clientes, embora possa ter diversos outros benefícios secundários como awareness (reconhecimento de marca), por exemplo.

Aqui vão alguns KPIs (indicadores-chave de performance) que você pode utilizar para começar a nortear seus objetivos de forma tangível: 

  • Vendas
  • Downloads
  • Cadastro em E-mails
  • Envios de Formulário de contatos (Leads)
  • Telefonemas

Entender como o SEO impacta uma ou mais destas métricas em sua empresa é fundamental para entender se os objetivos estão sendo alcançados. 

2. Conheça muito bem a sua persona

Entender a fundo sobre seu público-alvo é fundamental para criar bons conteúdos relacionados às suas intenções de busca. 

Pense comigo: Como você quer evoluir na busca orgânica do Google se mal conhece a persona para quem está criando novos conteúdos? Não faz sentido, certo? Sem esse trabalho de aprofundamento em suas dores, necessidades e desejos, seus resultados no SEO serão pífios. 

E como conhecer bem sua persona? Não há nenhum grande mistério aqui, apenas fazer coisas básicas como:

  • Fazer pesquisas com seus clientes e potenciais clientes;
  • Falar com clientes por telefone ou WhatsApp;
  • Entender seus comentários e principais dúvidas em seu site ou redes sociais;
  • Fazer pesquisas de satisfação ou NPS (Net Promoter Score – uma pesquisa sobre satisfação e lealdade do cliente)
  • Consultar avaliações de clientes em mídias sociais, apps, etc. Consultar tanto as suas próprias avaliações quanto de seus concorrentes (para entender o que seu cliente valoriza).

Ao realizar este trabalho com alguma frequência, você terá ótimos insights para produzir conteúdos que vão ajudar sua persona em diferentes momentos de sua jornada de compra. E adivinhe? O Google adora isso (se você fizer um bom trabalho, é claro).

3. Conheça a intenção de sua persona

Conhecer sua persona é uma coisa. Agora, conhecer sua intenção de busca é outra. Neste ponto, uma pesquisa de palavras-chave vai te ajudar, como vimos. 

Assim, é importante entender que palavras-chave diferentes podem ter a mesma intenção de busca. Por exemplo, considere estas 3 palavras-chave: 

  • SEO
  • Search Engine Optimization
  • Otimização de Sites

Apesar de serem três palavras-chave diferentes, a intenção de busca de um usuário ao procurar por qualquer uma delas é a mesma. Portanto, você não precisaria ter uma página em seu site para cada um destes termos. Bastaria ter uma página focada nesta única intenção de busca. 

Além disso, você precisa entender quais são alguns tipos comuns de intenção de busca dos usuários, por exemplo:

  • Informacional: Procurando por informações. Por exemplo: “Qual é a melhor câmera para gravar vídeos para o Youtube”?
  • Transacional: Pesquisando para comprar alguma coisa. Por exemplo: “comprar iphone 13”
  • Navegacional: Procurando por um site específico. Exemplo: “Starbucks”
  • Local: Buscando por algo próximo a você. Exemplo: “Restaurantes perto de mim”

As buscas informacionais são a maioria no Google e representam cerca de 70 a 80% das buscas totais, portanto, seu maior esforço em SEO provavelmente estará concentrado aqui. 

Se você estiver procurando por palavras-chave informacionais, responda a perguntas (como “o quê”, “como”, “onde”, “quando” etc.)

3.1. Como ranquear seus conteúdos para cada tipo de busca?

Você pode categorizar sua lista de palavras-chave com base nestas três categorias de busca para descobrir quais conteúdos você deverá produzir para melhor direcionamento das consultas. 

Ao fazer isso, você poderá ter uma lista deste tipo:

  • Informacional = postagem no blog.
  • Transacional = página de produto.
  • Navegacional = … você automaticamente se classificará para essas consultas de qualquer maneira.

3.2. Diferentes tipos de conteúdos para diferentes intenções de busca

Pense nos formatos de conteúdo que você poderá criar de acordo com as intenções de busca dos usuários. Alguns formatos comuns incluem:

  • How-tos (como fazer)
  • Listas
  • Tutoriais
  • Guias Completos (o que são, como fazer, etc)
  • Editoriais de opinião

Entender a intenção de busca dos usuários é fundamental para criar conteúdos relevantes e ter melhores resultados no SEO.

SEO Técnico

Ao entender sobre a importância da experiência do usuário para o ranqueamento dos resultados de busca no Google, ficou claro que existem fatores técnicos a serem considerados para um bom trabalho de otimização. Isto é, não basta ter um bom conteúdo, é preciso ir além. 

Neste tópico vamos entender melhor sobre algumas ferramentas e funcionalidades importantes para um bom desempenho no SEO. 

Sitemap

O sitemap, ou mapa do site em português é um arquivo que orienta os buscadores acerca da estrutura de seu site, páginas a serem indexadas e possíveis atualizações. 

Sua finalidade é ajudar os robôs dos buscadores a compreenderem melhor o conteúdo de seu site, facilitando sua indexação, evitando deixar páginas “de fora” do índice.

Os sitemaps geralmente são arquivos no formato .xml e podem ser criados manualmente ou por ferramentas específicas. Para quem utiliza o WordPress, o plugin Yoast SEO pode ajudar bastante. 

Depois de criado, você pode realizar o upload de seu sitemap em sua conta do Google Search Console. 

adicionar novo sitemap no google search console

Robots.txt

O robots.txt é um arquivo que tem como objetivo informar aos robôs dos buscadores quais páginas devem ser rastreadas (ou não). 

Este arquivo é inserido na raiz do servidor onde seu site está hospedado. Você pode consultar este arquivo de basicamente qualquer site. Na maioria dos casos vai encontrar digitando a URL do site, seguido de /robots.txt, como, por exemplo: www.site.com.br/robots.txt. Veja o arquivo da Mirago.

exemplo de arquivo robots.txt

Em nosso caso, por exemplo, solicitamos ao robô do Google que não rastreie algumas páginas que não queremos listar na busca (função disallow). 

Algumas páginas comuns que você pode querer não indexar são: 

  • Páginas de login (acesso administrador)
  • Páginas de agradecimento de contato
  • Páginas que apenas usuários logados tem acesso
  • E assim por diante

Mobile First Index

Outro fator relevante para o SEO (e que comentamos brevemente acima) é o Mobile First Index, ou seja, o Google prioriza a versão mobile para indexação. 

E faz todo sentido, é claro, pois desde 2015 as buscas móveis superaram as buscas realizadas por computadores. 

A maioria dos sites atualmente são planejados e criados para todos os tipos de dispositivos (responsivos), portanto, este aviso vale para aqueles que possuem um site antigo ou ainda que vão desenvolver um site novo do zero. Este é um princípio básico de SEO, mas que pode custar caro se não for bem trabalhado, portanto, fique de olho!

UX – User Experience

A UX, ou experiência do usuário, é outro fator relevante para todos que desejam levar o SEO a sério. Apesar de já termos citado a experiência do usuário anteriormente, demos um foco maior na parte de velocidade e performance, no entanto, aqui o foco é usabilidade.

O seu site precisa ser planejado para oferecer uma boa experiência ao seu usuário de acordo com os melhores princípios de design e usabilidade. Conte com profissionais qualificados para te ajudar neste processo e você entregará uma experiência muito melhor aos seus visitantes. 

Se você já possui um site, tem um bom volume de visitas e é um importante canal de aquisição de novos clientes, faz sentido investir em testes de usabilidade para entender como pode aperfeiçoar a experiência do usuário. Coloque o cliente no centro e entenda como pode oferecer uma experiência melhor, que vai te ajudar tanto no SEO, quanto em trazer mais conversões.

Canonical Tag

O Google penaliza websites que possuam conteúdos duplicados em suas páginas e, felizmente, existe uma forma de evitar que isso ocorra com a tag canonical.

A canonical tag é um código inserido em seu website que indica para os mecanismos de busca que determinada página apresenta um conteúdo original. Vamos dar um exemplo para deixar tudo mais claro:

Aqui na Mirago, temos páginas de aulas que falam sobre o mesmo assunto, por exemplo, SEO, mas que são de cursos diferentes, portanto, possuem URLs diferentes. Por exemplo:

https://www.mirago.com.br/aula/seo (Curso de SEO Básico Gratuito)

e

https://www.mirago.com.br/aula/seo-search-engine-optimization/ (Curso de Marketing Digital para Iniciantes)

Apesar de estarem em URLs diferentes, elas falam sobre o mesmo assunto. Desta forma, nós indicamos para os robôs de busca que uma destas páginas apresenta o conteúdo original. Para isso, utilizamos o parâmetro “rel” num link HTML, desta forma:

<link rel="canonical" href="https://www.mirago.com.br/aula/seo"/>

Ao fazer isso, você indica para os robôs de busca que este é o conteúdo original e, que, portanto, este deve ser o conteúdo exibido para o usuário na pesquisa. Esta marcação é apenas visível para os mecanismos de busca, não influenciando em nada a experiência do usuário em sua página.

Exemplo da canonical tag no código do site.

Redirecionamento

Ao longo do tempo é natural que um site sofra alterações: página são excluídas, URLs são substituídas ou mesmo domínios são alterados.

Quando isso acontece, devemos ter cuidado para não comprometer o trabalho de otimização de uma página ou site no SEO. Isso porque a experiência do usuário pode estar comprometida ao acessar um site com uma página inexistente e, com isso, seu site pode ser rebaixado nos rankings.

Para evitar que isso aconteça, podemos contar com os redirecionamentos, que tem a função de encaminhar os usuários e os robôs de busca de uma página para outra quando o conteúdo é movido para um outro local.

Existem vários tipos de redirecionamentos e o mais comum deles é o 301. Este redirect 301 aponta para os mecanismos de busca e usuários que um conteúdo de uma URL original foi movido permanentemente para uma nova URL.

redirecionamento 301 SEO

Ao fazer isso, você garantirá uma boa experiência ao seu usuário e também indicará aos robôs que os links que eram apontados anteriormente para o endereço antigo possam ser direcionados para esta nova URL, passando sua autoridade via PageRank.

Ferramentas de SEO

Para realizar um trabalho profissional, você sabe, é preciso contar com as melhores ferramentas, não importa a área de atuação. Não seria diferente para o SEO, não é mesmo?

Sendo assim, vamos listar algumas ferramentas que consideramos as melhores opções para quem deseja levar sua estratégia de SEO para outro nível. Vamos a elas?

1. Planejador de palavras-chave google

A primeira ferramenta de SEO que destacamos aqui é o Planejador de Palavras Chave do Google. É uma ferramenta gratuita do próprio Google que irá te ajudar em sua pesquisa de palavras-chave. 

Apesar de você ter a opção de utilizá-la gratuitamente, ela se torna ainda mais útil quando você tem uma conta no Google Ads ativa, pois os resultados apresentados pela ferramenta são mais granulares. 

Com ela você conseguirá visualizar informações importantes como:

  • Volume médio de buscas mensais por palavra-chave
  • Nível de concorrência da palavra-chave
  • Outras informações relacionadas à pesquisa paga 
planejador de palavra-chave do google

Esta ferramenta te dará vários insights sobre quais caminhos você pode seguir em sua estratégia de SEO.

2. Ubbersuggest

Outra ferramenta de pesquisa de palavras-chave é o Ubbersuggest. De forma similar ao planejador de palavras-chave do Google, esta ferramenta te ajuda a encontrar novas ideias de termos pesquisados pelos usuários com base numa única palavra-chave ou domínio pesquisado. 

No exemplo abaixo eu digitei na caixa de pesquisa a palavra: “marketing digital”, veja os resultados:

resultado de busca do ubbersuggest

Veja quantas opções de palavras-chave relacionadas a ferramenta disponibiliza a partir de uma única palavra. Isso é bastante interessante quando você está planejando seu site ou está em busca de novos conteúdos para criar para seu blog, por exemplo.

A ferramenta também oferece dados de volume de pesquisa e custo por clique na busca paga do Google, além do grau de dificuldade na busca orgânica e paga. 

3. Google Search Console

Outra ferramenta de SEO indispensável é o Google Search Console, uma ferramenta gratuita do próprio Google. Para acessá-la, basta criar uma conta e cadastrar seu site na plataforma (existem alguns meios para fazer esta confirmação).

Veja, se você leva a otimização de sites a sério, esta ferramenta é indispensável. É ela que irá te mostrar várias informações importantes, como: 

  • Desempenho na busca orgânica do Google
  • Facilidade de uso em dispositivos móveis
  • Experiência na página (Core Web Vitals)
  • Cobertura (quais páginas foram encontradas pelo Google)
  • Sitemap.xml
  • Problemas de segurança
  • E muito mais
ferramenta de seo - google search console

Para saber tudo sobre esta incrível ferramenta, recomendo dar uma olhadinha em nosso Curso de Google Search Console.

4. Google Analytics

O Google Analytics é outra ferramenta importante para acompanhar a evolução do trabalho de otimização em SEO. É por meio desta ferramenta gratuita que você poderá visualizar informações importantes, como: 

  • Páginas mais acessadas vindas da busca orgânica
  • Tempo médio no site 
  • Perfil de público que acessa seu site (conhecer melhor sua persona)
  • Evolução do tráfego orgânico ao longo do tempo
  • Conversões (leads, vendas) vindos do tráfego orgânico do Google

Faça suas análises com o Google Analytics e tenha insights importantes para evoluir sua estratégia de SEO! 

Caso queira saber tudo sobre esta ferramenta, confira nosso Curso de Google Analytics.

5. SEMRush

O SEMRush é uma das plataformas mais completas da atualidade para empreendedores, profissionais de marketing e agências que levam o SEO a sério. 

Com ela você tem acesso a dezenas de relatórios, como: 

  • Descoberta de novas palavras-chave
  • Análise de perfil de backlinks (seu e de seus concorrentes)
  • Auditorias de SEO Técnico
  • Monitoramento do posicionamento na busca orgânica
  • Auditoria de otimização de SEO On page
  • SEO Local
  • Análise Competitiva de SEO
  • E muito mais
ferramenta seo semrush

Atualmente, uma assinatura mensal gira em torno de 120 dólares, o que pode ser um impeditivo para pequenos negócios ou negócios que estão iniciando. No entanto, dependendo da maturidade de seu negócio, vale muito a pena investir na plataforma como estratégia competitiva.

6. Ahrefs

Outra ferramenta de SEO muito completa e também muito utilizada por empresas em todo o mundo é a ahrefs

Assim como a SEMRush, essa ferramenta também oferece dezenas de relatórios relevantes para sua estratégia de SEO:

  • Site Explorer: Análise de Links
  • Keywords Explorer: Encontre novas palavras-chave
  • Content Explorer: Pesquise ideias de conteúdo e encontre oportunidades de links
  • Rank Tracker: Monitore seu desempenho na busca orgânica no desktop e mobile
  • Site Audit: Faça uma auditoria em seu site em busca de erros de SEO

Atualmente, seu plano mais básico parte de 99 dólares mensais e você pode fazer um trial de 7 dias (pagando apenas 7 dólares). 

ferramenta seo ahrefs

7. Alexa

Uma outra ferramenta “all-in-one”, assim como a SEMRush e ahrefs é a Alexa, uma empresa da Amazon. 

Assim como as anteriores, é uma ferramenta bastante robusta com muitas funcionalidades para profissionais de SEO identificarem oportunidades de melhoria e crescimento. 

Existem algumas funcionalidades gratuitas e você pode fazer um teste de 14 dias gratuitamente. Após este período o valor passa a ser de 149 dólares/mês. 

ferramenta de SEO alexa

8. Yoast (para WordPress)

O plugin Yoast SEO para sites em WordPress é um dos mais utilizados do mundo em seu segmento. É um plugin super completo que vai te ajudar a “organizar a casa” com muitas ferramentas relevantes, como: 

  • Análise de SEO e legibilidade de seu conteúdo
  • Adiciona dados estruturados automaticamente
  • Prévia do seu conteúdo para mecanismos de busca e mídias sociais
  • Integração com outras plataformas
  • E outras funcionalidades.

Você pode utilizar a versão gratuita do plugin (que dá acesso às funcionalidades acima) ou pode utilizar a versão paga – que oferecerá estas e outras funcionalidades mais completas. 

plugin yoast seo wordpress
Exemplo de resultados de uma página otimizada com o Yoast SEO no WordPress

Para facilitar, fizemos um vídeo passo a passo para você instalar e configurar o plugin Yoast em seu site WordPress, confira:

Cursos de SEO  

Deu para perceber nesta altura do campeonato que o assunto SEO é bastante extenso, não é mesmo? Bem, se você está dando seus primeiros passos nesta área, recomendo fortemente que dê uma olhadinha em nosso Curso de SEO Básico Gratuito

Nele você vai entender os principais conceitos da área, bem como vai aprender a realizar uma pesquisa de palavras-chave na prática, algo muito útil para quem está iniciando sua jornada na área. 

Além disso, você vai aprender a planejar sua estratégia de SEO, entender suas principais etapas e ainda vai aprender a planejar seu site para que ela possa ser otimizado para a busca orgânica do Google.

Agora, se você deseja se aprofundar na área, nós temos outros cursos pagos que vão te trazer uma visão mais aprofundada sobre o tema, como:

Como medir o sucesso de uma estratégia de SEO?

Como saber que você está no caminho certo com sua estratégia de SEO? Bem, esta é uma excelente pergunta e você deve saber respondê-la.

Para entender se está na direção correta, o primeiro passo é olhar para o seu objetivo final. O que você traçou como objetivo com sua estratégia de SEO? 

A partir deste “norte”, você poderá avaliar uma série de indicadores que façam sentido para seu contexto de negócio, que podem envolver a evolução do(a): 

  • Tempo médio na página/site
  • Taxa de Conversão
  • Páginas por visita
  • Tráfego vindo de buscas orgânicas
  • Ranking de Palavras-chave
  • Autoridade do domínio
  • Número de backlinks
  • Páginas indexadas
  • Velocidade de Carregamento e Experiência do Usuário

Procure sempre mensurar seu progresso ao longo da jornada por meio de métricas que façam sentido para seu contexto de negócio (estas mencionadas acima são um bom ponto de partida). Esta prática irá te ajudar a monitorar sua eficácia e permitir que você corrija seus esforços de SEO quando algo não está funcionando.

Glossário de termos de SEO

Para facilitar o entendimento de alguns termos técnicos de SEO, fizemos um glossário que você pode conferir abaixo: 

  • Algoritmo: processo ou fórmula pela qual as informações armazenadas são recuperadas e ordenadas de acordo com uma série de critérios preestabelecidos.
  • Backlinks: Links de outros sites que apontam para o seu site.
  • Black Hat: práticas de otimização de sites que violam as Diretrizes de Qualidade do Google
  • Bots: Também conhecidos como robôs, em português, são responsáveis por rastrear a internet em busca de conteúdo.
  • Certificado SSL: usada para criptografar dados entre o servidor e o navegador do usuário, aumentando a segurança da navegação.
  • Cloaking: Técnica de Black Hat SEO que mostra diferentes conteúdos para os mecanismos de busca e para usuários.
  • Crawling: O processo pelo qual os mecanismos de busca descobrem seu site na internet.
  • Dados Estruturados: uma maneira de estruturar seus dados, por exemplo, rotulando-os com informações adicionais que ajudam o mecanismo de busca a entendê-los. Ver o item Schema.org
  • Design Responsivo: permite que um site se adapte a qualquer dispositivo em que esteja sendo visualizado. O Google prefere sites que sejam mobile-friendly e se adaptem a qualquer tipo de dispositivo (desktop, mobile, tablet).
  • Diretrizes de Qualidade do Google: Documento que detalha táticas que são proibidas por serem maliciosas e/ou destinadas a manipular resultados de pesquisa bem como táticas desejáveis.
  • Featured Snippets: Caixas de resposta orgânicas que aparecem no topo das buscas para determinadas consultas no Google.
  • Follow (ou dofollow): O modo padrão de qualquer link. Links “follow” passam relevância ao seu destinatário (de acordo com o PageRank)
  • Google Search Console: Plataforma gratuita do próprio Google que permite que os proprietários de sites monitorem como seu site está se saindo na pesquisa orgânica.
  • Indexing: O armazenamento e organização da informação de seu site durante o processo de crawling.
  • Intenção: No contexto de SEO, a intenção se refere ao que os usuários realmente procuram ao inserir uma palavra-chave na busca. 
  • Keyword Stuffing: Uma tática de black hat SEO que envolve o uso excessivo de palavras-chave relevantes (e suas variantes) no conteúdo de um site.
  • KPI: Indicadores chave de desempenho são variáveis mensuráveis que indicam se uma determinada atividade está próxima de atingir seu objetivo (ou não). 
  • Link Building: processo de ganhar links para o seu site com o propósito de construir a autoridade do seu site em mecanismos de busca.
  • Mecanismo de Busca: Um programa de busca de informações que responde a determinadas consultas de usuários: Ex. Google, Bing, Yahoo, DuckDuckGo.
  • Mobile First Index: Uma terminologia que significa que o Google rastreia e indexa suas páginas com base em sua versão mobile em vez de sua versão desktop.
  • Nofollow: Links com a tag rel=”nofollow” não passam pageRank. O Google incentiva o uso desses em algumas situações, como quando um link foi pago.
  • Orgânico: Diz respeito aos resultados na busca “gratuita” do Google, ao contrário das buscas pagas (anúncios e links patrocinados).
  • PageRank: trata-se de um componente do algoritmo do Google que realiza uma análise de links e estima a relevância de uma página a partir da qualidade e quantidade de links apontando para determinado site.
  • Palavras-chave de cauda longa: palavras que, geralmente, possuem mais de três palavras. São termos mais específicos e tendem a ter menor volume de busca e menor concorrência na busca orgânica.
  • Ranking (ranqueamento): processo de ordenar o resultado da pesquisa de acordo com a relevância da consulta realizada.
  • Redirecionamento: Quando uma URL é movida de um local para outro (substituída). Na maioria das vezes, o redirecionamento é permanente (chamamos de redirecionamento 301).
  • Relevância de link: O valor ou a autoridade que um link pode passar para um outro site (relacionado ao PageRank).
  • Robots.txt: arquivos que indicam para os mecanismos de busca quais páginas devem (ou não) ser rastreadas.
  • Schema.org: Elementos em código de sua página que fornecem informações adicionais sobre seu site ao mecanismo de busca. Os dados que usam schema.org são chamados de “estruturados” em oposição a “desestruturados”.
  • SERP: Numa tradução literal seria: Página de Resultados do Mecanismo de Busca, ou seja, a página que você visualiza após realizar uma busca.
  • Sitemap: Uma lista de URLs de seu site que os rastreadores podem usar para descobrir e indexar seu conteúdo.
  • Texto alternativo (tag ALT): Texto alternativo é o texto em código HTML que descreve as imagens de um site.
  • Tráfego: Visitas a um website ou landing page, por exemplo
  • Volume de Buscas: O número de vezes que uma palavra-chave foi pesquisada em algum período de tempo. Algumas ferramentas de pesquisa de palavras-chave mostram um volume estimado de pesquisa mensal.
  • White Hat: práticas de otimização de sites que estão de acordo com as Diretrizes de Qualidade do Google.

Conclusão

O SEO é um universo amplo, com muitas possibilidades e que tem o poder de transformar a realidade de seu negócio. No entanto, como vimos, não é uma tarefa simples. Exige muito estudo, empenho e dedicação, como toda estratégia de valor. Além de tudo isso, exige tempo, pois os resultados geralmente costumam aparecer no médio prazo.

Apesar destes desafios, acreditamos que vale a pena investir nesta estratégia pois os resultados podem ser altamente recompensadores no longo prazo. Dependendo de seu contexto de negócio, pode ser, inclusive, a diferença entre o fracasso e o sucesso em sua estratégia comercial.

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Ludy Amano

Fundador da Mirago, atuou como consultor de marketing digital por muitos anos. Formado em comunicação social pela ESPM, já ministrou aulas em instituições como BSP, Trevisan Escola de Negócios e Escola São Paulo. Atualmente se dedica a inovação na educação do mercado digital.
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